As operações de busca por Juliana Marins, brasileira de 27 anos que caiu de um penhasco na Indonésia no último sábado (21), foram retomadas na manhã desta terça-feira (24), horário local. Na noite anterior, no horário de Brasília, as equipes tentaram avançar na região do acidente, mas condições climáticas adversas impediram o uso de helicópteros, ferramenta essencial para o resgate em terrenos de difícil acesso.

A família de Juliana informou, por meio das redes sociais, que as tentativas de acesso ao local continuam sendo desafiadoras. Segundo os relatos, a equipe de resgate chegou a descer cerca de 400 metros durante a madrugada, mas a estimativa atual é de que Juliana esteja a uma distância de 650 metros do ponto alcançado, indicando que ela está ainda mais distante do que se previa inicialmente.

Dois helicópteros — um em Sumbawa e outro em Jacarta — seguem de prontidão, mas continuam impedidos de atuar devido à baixa visibilidade e instabilidade do clima. Autoridades indonésias confirmaram a limitação dos voos e seguem monitorando as condições meteorológicas.

O Itamaraty, acionado pela família, solicitou reforço às autoridades locais e informou que mantém contato direto com os parentes da brasileira, oferecendo apoio consular.

Em um momento de forte comoção, Manoel Marins Filho, pai de Juliana, publicou um vídeo nas redes sociais pouco antes de embarcar para a Indonésia. Ele partiu de Lisboa, Portugal, rumo a Bali, onde acompanhará de perto os esforços de resgate.

“Estamos embarcando agora para Bali, prestes a entrar no avião. São praticamente 10 horas de voo daqui até lá. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil. Sã e salva. Obrigado por tudo”, declarou, emocionado.

As buscas seguem com apoio terrestre e monitoramento aéreo. A família e amigos de Juliana, natural do Rio de Janeiro, continuam mobilizando redes sociais em campanhas de oração e divulgação do caso, que comove brasileiros em várias partes do mundo.