Um terremoto de magnitude 8,8, o mais forte registrado no mundo desde o devastador tremor de 2011 que causou o desastre nuclear de Fukushima, atingiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, na noite desta terça-feira (30), no horário do Brasil (já madrugada de quarta na região russa).

O abalo sísmico foi tão intenso que gerou um tsunami, com ondas entre 3 e 4 metros, que atingiram as costas da Rússia, Japão e também provocaram alerta máximo no Havaí, nos Estados Unidos. Autoridades emitiram ordens de evacuação para áreas costeiras em todos esses países como medida preventiva.

Na Rússia, até as 22h30 (horário de Brasília), as autoridades haviam registrado apenas ferimentos leves em algumas pessoas na região de Kamchatka. As equipes de emergência permanecem em alerta, monitorando possíveis réplicas e danos estruturais.

No Japão, o governo informou, por volta das 23h de Brasília, que não havia registro de feridos até aquele momento e que nenhuma usina nuclear apresentou anomalias ou riscos, evitando temores de um novo Fukushima.

O tremor reacende o debate internacional sobre prevenção e segurança nuclear em áreas de risco sísmico, além de destacar a importância de respostas rápidas e coordenadas a desastres naturais de grandes proporções.

As autoridades seguem monitorando o nível do mar e os possíveis desdobramentos do terremoto nas próximas horas.