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Homem, bordadeiro e orgulho patoense: José Almeida conta como venceu o preconceito com agulha e linha
Por Henrique Sampaio
Publicado em 11/06/2025 22:25 • Atualizado 11/06/2025 22:34
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São João dos Patos, carinhosamente conhecida como a Capital dos Bordados, carrega em seus fios uma tradição que já foi orgulho de centenas de famílias. Por muito tempo, bordar era mais que uma fonte de renda — era cultura, arte e identidade. Era comum ver mães ensinando suas filhas os primeiros pontos ainda na infância, uma herança que se transmitia de geração em geração.

Hoje, no entanto, esse costume já não tem a mesma força de antes. As máquinas modernas, a urbanização e a mudança nos interesses das novas gerações deixaram o bordado mais raro nas casas patoenses. Mas a história ainda vive — e resiste — nas mãos de quem se recusou a deixar a tradição morrer.

Um exemplo emblemático é o de José Almeida, um nome que se destacou entre as muitas mulheres bordadeiras da cidade. Em um tempo em que era quase impensável ver um homem com agulha e linha, ele enfrentou preconceitos, olhares tortos e muito julgamento. “Criei meus filhos fazendo bordado”, contou José, com orgulho, em uma conversa descontraída com o repórter Henrique Sampaio.

José não se arrepende de nada: “Faria tudo de novo”, afirmou, lembrando das dificuldades e também das alegrias que o bordado lhe proporcionou. Mais que uma atividade manual, para ele, bordar foi um ato de resistência, amor à família e compromisso com a cultura local.

Conheça um pouco da história de José Almeiestá assitindo a entrevista disponível em nosso Instagram. Um depoimento sincero e inspirador que merece ser visto por todos que valorizam a cultura patoense. CLIQUE AQUI

 

 

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